Nem só de pernas potentes se faz um corredor veloz. Construir braços e costas fortes faz muita diferença para a segurança e a performance no esporte. Como se trata da base de sustentação e estabilização do corpo, desenvolver um tronco resistente (com trabalho de força para costas e core) se reflete em uma postura alinhada no dia a dia e durante a corrida, com menos risco de desenvolver dores.
A lombar auxilia na movimentação dos quadris em deslocamentos no plano e em subidas e é chave na hora de imprimir velocidade. Já a parte superior das costas contribui para a movimentação dos braços, importante para manter o equilíbrio e ganhar impulso. Fortalecer os membros superiores garante movimentos coordenados com as passadas e permite que o corredor gaste menos energia para ganhar velocidade. Negligenciar o trabalho dessa musculatura – e malhar apenas as pernas, já que são elas que fazem o esforço maior na corrida – leva a desequilíbrios musculares, que podem custar a desempenho e a saúde do atleta. Isso aumenta o risco de dores e lesão. Peça ajuda a um profissional de educação física para incluir exercícios para costas e braços no seu treino de força – que deve ser intercalado com as sessões de corrida e acontecer de duas a três vezes por semana. Puxadas e remadas são indispensáveis para a musculatura dorsal. Pranchas reforçam o core (que inclui a região lombar) e não exigem movimento articular, o que contribui para preservar a saúde do atleta. Desenvolvimentos e elevações frontal e lateral de ombros são opções para completar o trabalho de força necessário.
Fonte: Sua Corrida
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