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O Colégio Americano de Medicina Esportiva divulgou uma análise interessante sobre um tema que tem sido alvo de debates há décadas: “Os efeitos do exercício sobre o apetite”. Esse assunto vem sendo discutido pela imprensa de forma equivocada, contribuindo para criar um conceito errado de que o exercício físico aumenta o apetite, promovendo uma maior ingestão de alimentos e, portanto, não sendo um bom aliado na perda de peso.

Apesar de essa informação equivocada ter ganhado muito espaço no “conhecimento” geral, a maioria das pesquisas aponta que o exercício intenso suprime transitoriamente o apetite, tanto em homens quanto em mulheres. Em uma pesquisa publicada por cientistas britânicos em março deste ano no Medicine and Science Sports and Exercise avaliou-se a resposta do apetite a duas situações de déficit calórico: um resultante da dieta e outro resultante da realização de exercícios.

Os resultados demonstraram que o apetite aumentou significativamente quando o déficit calórico foi gerado pela dieta, mas não quando o déficit foi gerado pelo exercício. De acordo com os autores, isso ocorreu devido a dois fatores: a concentração do “hormônio da fome” chamado grelina aumentou mais no grupo submetido à restrição alimentar, e a concentração do peptídeo YY (supressor da fome) aumentou mais no grupo submetido ao exercício.

Matéria publicada pelo Portal da Educação Física

 

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